terça-feira, 26 de abril de 2011

infografia, exemplos

Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.

exemplos:











terça-feira, 19 de abril de 2011

proposta de trabalho 3 - a cor

Objectivo: seleccionar 3 objectos de comunicação visual e manipular os elementos constituintes da composição ao nivel da cor, de forma a alterar o significado da mensagem visual veiculada.


imagem 1 :






Na imagem original o "espectador" percepciona claramente que é de dia, há luz do sol. As cores são vivas, distintas umas das outras, a casa absorve a luz solar e o céu é limpo e azul claro.
Na segunda imagem, alterei a imagem para o "espectador" percepcionar exactamente o contrário: a noite. Em primeiro lugar o céu encontra-se muito mais escuro, depois, as cores dos balões já não são tão perceptiveis, já que a luz lunar não  nos permite distinguir tão bem as diferenças de cores. A propósito deste ultimo aspecto, a imagem é constituida toda ela por uma luz azulada, onde as cores tendem a ser azul e violeta. 

imagem 2:



É uma fotografia do filme Anticristo de Lars Von Trier. Para quem conhece o filme, as cores da imagem estão totalmente descontextualizadas. Para aqueles que não o conhecem, apenas conhecem a imagem original, também é fácil perceber os diferentes ambientes em cada uma delas. A original é uma imagem fria e escura, onde as personagens parecem distantes, numa sala fria e numa noite de inverno. Procurámos alterar este cenário para um ambiente mais quente e íntimo, onde as personagens parecem ter outra ligação. Apesar de ser uma noite de inverno, nota-se que as duas personagens estão dentro de um espaço acolhedor.

 
imagem 3:




O meu objectivo nesta imagem foi transformar o que aparenta ser uma casa de férias normal numa casa misteriosa,escura, intrigante, assustadora, sinistra.
Para surtir esse efeito escolhi a opção "desaturate", ou seja, tirar as cores alegres das árvores, o azul do telhado e o verde do rio. Escureci toda a imagem, e mudei a cor do céu, mais acinzentada. Aumentei o contraste e diminuí a luminosidade das cadeiras e espreguiçadeiras para poderem ser mais discretas.

Cor - exemplos

Objectivo: recolher exemplos do dia-a-dia nos quais a cor desempenhe um papel determinante na comunicação visual do significado dos mesmos.

a cor branca associamos á neve, logo ao inverno.

já as cores quentes, como o vermelho, laranja e amarelo associamos ao Outono.


a diversidade de cores dos legumes e frutas é um elemento de distinção. Para além disso, se não tivessem cores vivas, fortes a atractivas não nos chamavam tanto à atenção e não associaria-mos a comida . No caso dos alimentos a cor é um aspecto fundamental, atraiem-nos mais ou menos conforme as suas cores. Se estes alimentos apresentassem tons como o preto ou cinzento não seriam tão atractivos, logo não os consumiria-mos.


Nas cidades os tons que prevalecem são o cinzento e o preto. Estas cores têm uma conotação negativa, associamos automáticamente ao sujo e á poluição.


a água é um bom exemplo para explicar a importância da cor. A transparência (ou a ausência de cor) faz com que associemos esta bebida à pureza e à frescura. Se a água fosse cor-de-rosa não transmitiria esses valores.

os tons cinzentos associamos a um dia triste e de chuva. A um céu coberto.

os tons azuis claros associamos a um dia de sol, limpo e alegre.

no nosso dia-a-dia deparamo-nos constantemente com as 3 cores dos semáforos às quais associamos, instintivamente, a 3 acções diferentes: verde - avançar; vermelho - parar; laranja - avançar com cuidado.

Outro exemplo que também é visivel nas estradas é o sinal STOP! mais uma vez, à cor vermelha associamos o significado - Parar!

Teoria da Gestalt

O que é?
A Gestalt é uma teoria da Psicologia que tenta explicar os diferentes fenómenos psicológicos através da junção dos seus componentes num todo organizado e estruturado, ao invés de vê-los pela soma das suas partes. Por exemplo, em vez de ver um conjunto de seis ovos, farinha e manteiga vê um bolo.
A abordagem da percepção da forma só surgiu com os trabalhos de Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka.
Acima de tudo a Gestalt tentou explicar a capacidade de percepcionarmos grupos de objectos e como conseguimos observar partes constituintes de um objecto e juntá-las de modo a formar um objecto inteiro e completo. Isto é, a nossa aptidão para gerar formas completas, em vez de vermos só uma colecção de linhas simples e curvas.
As investigações deste tema deram origem às leis da percepção visual da Gestalt.
A teoria da Gestalt sucintamente pode ser definida através da expressão: “O todo é mais importante que a soma das partes”.

Leis da Percepção Visual

Lei da Proximidade – num grupo de objectos, quanto mais próximos estes estão uns dos outros, maior é a nossa tendência para os percepcionarmos como um todo.
Lei da Semelhança – elementos com características semelhantes (seja em termos de cor, forma ou tamanho) são agrupados em unidades. Quanto maior for a semelhança maior a propensão para os juntar.
Lei da Pragnância – num campo de visão há elementos que recebem mais destaque que outros. Isto permite-nos dividir o campo de visão em duas partes (figura e fundo). É nos impossível observar ambas as artes ao mesmo tempo, uma vez que o fundo passa a figura (e vice-versa) quando alteramos o nosso foco de visão.
Lei da Simetria – tendemos a ver figuras simétricas, que estejam separadas, como parte integrante de um objecto coerente.
Lei do Fecho – capacidade da mente humana para completar automaticamente objectos ou as suas formas, apesar de estes não estarem presentes, formando uma figura regular.
Lei da Continuidade – a mente faz uma ligação contínua de padrões visuais, e sonoros.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Proposta de trabalho 2: tipografia


Ricardo Reis
Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, é o poeta clássico, da serenidade epicurista, que aceita, com calma lucidez, a relatividade e a fugacidade de todas as coisas. Por esse motivo procurámos fazer uma composição que remetesse para a memória: criámos uma moldura utilizando simples caracteres. Relativamente ao tipo de letras, usamos o tal tal, uma letra mais clássica, califráfica, que se associa ao passado. Usámos a capitular no incio do verso, à semelhança dos livros antigos. Depois, há palavras que caracterizámos individualmente, por exemplo: “flores” acrescentámos elementos gráficos como a linha, simbolizando as pétalas; “triste” substituimos a letras –e por uma virgula que representa uma lágrima; na palavra “regaço” realçámos o significado da palavra, unindo a letras –c e –o com uma linha curva. Por ultimo, utilizamos as 24 linhas de texto obrigatórias no preenchimento da moldura.


Alberto Caeiro
Alberto Caeiro apresenta-se como um “simples guardador de rebanhos”, desejando integrar-se com a natureza. É o poeta da Natureza, que está de acordo com ela e a vê na sua constante renovação. Ele escreve este poema criticando as “almas”, os Homens, que intervêm na natureza, mais bonita, mais “verde e florida” do que qualquer obra feita pelo Homem.
No nosso trabalho de tipografia, realçamos a palavra “desenham” uma vez que representa a acção do Homem criticada no poema: os Homem planeiam tudo, põe “tudo em ordem” e “desenham paralelos de latitude e longitude”. Para realçar esta mesma ideia traçámos várias linhas, algumas delas lembra-nos prédios. Eles representam a cidade – o ponto máximo de planeamento do Homem.
Por outro lado, a frase “sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso” está afastada das outras, afastada da confusão, da cidade e dos planos dos Homens. Está em paz, sozinha, debaixo da terra e no meio da natureza. Existe uma linha que separa esses dois lugares, mas é apenas no segundo que reside a verdadeira beleza.
Usámos o tipo de letras Edwaedian Script ITC, uma letra caligrafada, elegante, simples e delicada. Demonstra fluidez e passividade.


Álvaro de Campos
Neste projecto optámos por uma representação diferente, em vez de pensarmos como um todo decidimos dar ênfase a cada palavra ou a cada significado diferente.
Primeiro que tudo, usámos as figuras do comboio, engrenagens e rodas uma vez que simboliza a essência do poema e do poeta: o movimento e os maquinismos.
A frase “forte espasmo retido dos maquinismos em fúria” desliza pelas rodas enquanto o comboio anda, simbolizando o movimento. A palavra “retido” está entre as rodas, não consegue passar, está “retida “ portanto. A palavra “fúria” está em caps lock, como se fosse um grito, uma chamada de atenção.
Quanto às rodas e engrenagens, a letras –o é representada por duas rodas sobreexpostas, mais uma vez para associar à ideia de maquinismos. A onomatopeia “rrrrrrr” é representada por letras que vão aumentando de tamanho e que se seguem da palavra “eterno”, isto quer dizer que o barulho vais crescendo e nunca mais acaba.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tipografia - exemplos



Este é um bom exemplo de como as letras podem representar muito mais do que palavras.
Neste caso a disposição da palava "Terra" está na vertical e remete-nos instantaneamente para a figura de uma árvore: a cor castanha, a textura semelhante a um tronco, as raizes na letras -e, os ramos...
Árvore esta que está inteiramente ligada ao verdadeiro significado da palavra: Terra.

outros exemplos:



segunda-feira, 21 de março de 2011

Proposta de trabalho 1

Proposta de trabalho 1:
escolher sete palavras da letra de uma música à nossa escolha e representá-las tendo em conta os elementos e as técnicas de comunicação visual.
Música: The moon.
Banda: The microphones.


7 palavras-chave:
·         City
·         Lights
·         Wave
·         Bright
·         Sea
·         Dream
·         Furious
Imagens usadas:  
The great wave of kanagawa, Hokusai;

Fotografia retirada do Flickr, anónimo 

Resultado final: (enquadramentos diferentes: Um CD, Capa de CD)




Memória descritiva:
 O nosso pensamento inicial não foi o de representar cada palavra através de imagens e elementos diferentes mas sim o de encontrar imagens que contivessem mais do que uma ideia subjacente de forma a criar uma composição que representasse visualmente a nossa ideia pré-concebida:
Criar um lugar urbano/ industrial triste, escuro e quase morto abalado pela vivacidade de uma onda enorme e furiosa. Dois lugares com características distintas e opostas relativas à forma, à cor, à textura, movimento e estaticidade; que nos remetessem para a ideia de um sonho e de ilusão.

Análise da composição: O elemento linha é evidenciado nos contornos da onda, na verticalidade e horizontalidade das gruas que acaba por sugerir também várias direcções ; já o ponto também é evidente nas réstias de espuma da onda gigante. A tonalidade é representada através do azul da onda, do branco da espuma e do preto da cidade; visto num todo, as tonalidades são muito escuras e fortes, com um grande contraste. No que diz respeito à textura, esta pode ser percepcionada pelos vincos do papel. A diferença do tamanho da onda e da cidade sugere uma determinada escala (onda de grande dimensão e cidade muito pequena) que é utilizada para percebermos a ideia de sonho e de ilusão. Por último, a enorme onda que está prestes a rebentar sobre a cidade remete-nos para a ideia de movimento, neste caso do canto superior esquerdo para o canto inferior direito.
A nossa composição reflecte instabilidade e assimetria devido ao posicionamento da onda em relação à cidade assim como à diposição diagonal das gruas. A complexidade é visivel, de uma forma geral, na sobreposição das duas imagens e de uma forma particular, no próprio desenho das gruas e da cidade. Como já referimos anteriormente, há um exagero na representação da onda em contraste com a minimização da cidade. A disposição da onda promove espontaneidade e actividade pois reflecte emotividade, liberdade e movimento. A sobreposição das duas imagens: onda e cidade, envolvem a técnica da transparência, uma vez que “envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos”. Por ultimo: O uso da perspectiva (conseguimos perceber que as ondas mais pequenas são ondas mais distantes) na composição sugere profundidade.

terça-feira, 1 de março de 2011

Técnicas/Estratégias da Comunicação Visual

Equilíbrio / Instabilidade A importância do equilíbrio baseia-se na necessidade da sua presença devido ao funcionamento da percepção humana. O seu oposto é a instabilidade, a ausência de equilíbrio e uma expressão visual inquietante e provocadora.
Simetria / Assimetria "Simetria é equilíbrio fundamental", em que não existe margem para desequilíbrios. Cada unidade é rigorosamente trabalhada e repetida se utilizada no outro lado. Caracteriza-se pela lógica e simplicidade, mas que corre o perigo de se tornar estática e aborrecida.
A assimetria é considerada um equilíbrio precário através da variabilidade de elementos e posições, acabando por necessitar de um ajuste de várias forças.

Regularidade / Irregularidade A regularidade no design reflecte a coerência dos elementos, uma aplicação fundamentada em "algum princípio ou método constante e invariável". A irregularidade enquanto estratégia de comunicação, releva o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhuma regra pré-definida.
Simplicidade / Complexidade A simplicidade baseia-se numa técnica que compreende a uniformidade das formas elementares, sem complicações ou elaborações exageradas. Por outro lado, a complexidade é construída com base em inúmeras unidades elementares, resultando "num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão".
Unidade / Fragmentação A unidade é um equilíbrio de elementos diversos numa totalidade que se deve entender visualmente. Quando ocorre a união de vários elementos esta deve ser feita de forma a que desta união resulte visualmente um único elemento. A fragmentação é a dissolução dos elementos e unidades em partes separadas, que apesar de se relacionarem entre si não deixam de possuir características particulares.
Economia / Profusão A economia é uma organização visual moderada e sensata na utilização dos elementos. A profusão é caracterizada por diversos acréscimos que além de atenuar, enfeitam usando a ornamentação. "A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro".

Reticência / Exagero A reticência "procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos". O exagero procura construir uma composição excessiva e extravagante com o objectivo de intensificar e ampliar a expressividade presente na mensagem.
Previsibilidade / Espontaneidade A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano, para que se seja capaz de prever, com recurso ao mínimo de informação possível, como vai ser a mensagem visual. A espontaneidade caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento, por ser emotiva, impulsiva e livre.
Actividade / Passividade A actividade deve reflectir o movimento através da representação ou da insinuação. A passividade representa a "força imóvel da técnica de representação estática", permitindo transmitir uma imagem de repouso e tranquilidade.
Subtileza / Audácia A subtileza assume-se como a estratégia que em se dá a ausência de "obviedade e firmeza de propósito". A audácia é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar por ser ousada, segura e confiante.
Neutralidade / Acento A estratégia da neutralidade não torna uma composição visual menos atractiva, muito pelo contrário. A existência de uma "configuração menos provocadora de uma manifestação visual" pode ser a solução para enquadrar a mensagem transmitida aos olhos do receptor. O oposto desta técnica, "em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade" denomina-se acento.
Transparência / Opacidade A transparência "envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos". A opacidade representa o bloqueio dos elementos que são substituídos por outros a nível visual.
Coerência / Variação A coerência reforça a mensagem visual com uma abordagem uniforme e coerente que expressa a compatibilidade visual. Por outro lado, a variação apresenta-se como diversa e variada.
Realismo / Distorção A técnica do realismo procura a reprodução da realidade, daquilo que os olhos do ser humano vêem e interpretam do mundo. A distorção falsifica o realismo, "procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira".

Plano / Profundo O plano e o profundo são caracterizados pelo uso ou pela ausência de perspectiva, "e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra", procurando facultar ou retirar o aspecto natural de dimensão.
Singularidade / Justaposição A singularidade salienta "um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais". A justaposição exprime a interacção de estímulos visuais, usando para isso, dois elementos e ressalvando as relações entre eles.
Sequencialidade / Aleatoriedade A sequencialidade numa composição responde a uma ordem lógica, que seguindo uma determinada fórmula, "envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico". A aleatoriedade segue uma desorganização premeditada ou "a apresentação acidental da informação visual", com o objectivo de transmitir a ideia de falta de planeamento.
Agudeza / Difusão A agudeza "está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão". É graças à precisão e ao contorno que o objectivo final é fácil de compreender. A difusão, pelo contrário, é suave e preocupa-se menos com a precisão e mais com emoção.
Continuidade / Episódico A continuidade apresenta-se como "a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares", ou seja, a conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Por outro lado, o episódico indica desconexão, reforçando as qualidades individuais de cada parte, que em conjunto constitui um todo, tendo sempre em atenção, no entanto, o objectivo do todo.

Exemplos de tecnicas de comunicação visual

equilibrio



instabilidade

















simetria

assimetria

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

regularidade
 
irregularidade

simplicidade


complexidade

unidade

fragmentação

economia

profusão
minimização
 
exagero




previsibilidade

espontaneidade


actividade

passividade



subtileza

audácia

neutralidade
ênfase


transparência
opacidade


coerência

variação


realismo
distorção

plano

profundo

singularidade

justaposição




sequencialidade
aleatório


agueza

difusidade


continuidade

episódico