sexta-feira, 17 de junho de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
infografia, exemplos
Infografia ou infográficos são representações visuais de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em mapas, jornalismo e manuais técnicos, educativos ou científicos. É um recurso muitas vezes complexo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto.
terça-feira, 19 de abril de 2011
proposta de trabalho 3 - a cor
Objectivo: seleccionar 3 objectos de comunicação visual e manipular os elementos constituintes da composição ao nivel da cor, de forma a alterar o significado da mensagem visual veiculada.
imagem 1 :
Na imagem original o "espectador" percepciona claramente que é de dia, há luz do sol. As cores são vivas, distintas umas das outras, a casa absorve a luz solar e o céu é limpo e azul claro.
Na segunda imagem, alterei a imagem para o "espectador" percepcionar exactamente o contrário: a noite. Em primeiro lugar o céu encontra-se muito mais escuro, depois, as cores dos balões já não são tão perceptiveis, já que a luz lunar não nos permite distinguir tão bem as diferenças de cores. A propósito deste ultimo aspecto, a imagem é constituida toda ela por uma luz azulada, onde as cores tendem a ser azul e violeta.
imagem 2:
É uma fotografia do filme Anticristo de Lars Von Trier. Para quem conhece o filme, as cores da imagem estão totalmente descontextualizadas. Para aqueles que não o conhecem, apenas conhecem a imagem original, também é fácil perceber os diferentes ambientes em cada uma delas. A original é uma imagem fria e escura, onde as personagens parecem distantes, numa sala fria e numa noite de inverno. Procurámos alterar este cenário para um ambiente mais quente e íntimo, onde as personagens parecem ter outra ligação. Apesar de ser uma noite de inverno, nota-se que as duas personagens estão dentro de um espaço acolhedor.
imagem 3:
O meu objectivo nesta imagem foi transformar o que aparenta ser uma casa de férias normal numa casa misteriosa,escura, intrigante, assustadora, sinistra.
Para surtir esse efeito escolhi a opção "desaturate", ou seja, tirar as cores alegres das árvores, o azul do telhado e o verde do rio. Escureci toda a imagem, e mudei a cor do céu, mais acinzentada. Aumentei o contraste e diminuí a luminosidade das cadeiras e espreguiçadeiras para poderem ser mais discretas.
imagem 1 :
Na imagem original o "espectador" percepciona claramente que é de dia, há luz do sol. As cores são vivas, distintas umas das outras, a casa absorve a luz solar e o céu é limpo e azul claro.
Na segunda imagem, alterei a imagem para o "espectador" percepcionar exactamente o contrário: a noite. Em primeiro lugar o céu encontra-se muito mais escuro, depois, as cores dos balões já não são tão perceptiveis, já que a luz lunar não nos permite distinguir tão bem as diferenças de cores. A propósito deste ultimo aspecto, a imagem é constituida toda ela por uma luz azulada, onde as cores tendem a ser azul e violeta.
imagem 2:
É uma fotografia do filme Anticristo de Lars Von Trier. Para quem conhece o filme, as cores da imagem estão totalmente descontextualizadas. Para aqueles que não o conhecem, apenas conhecem a imagem original, também é fácil perceber os diferentes ambientes em cada uma delas. A original é uma imagem fria e escura, onde as personagens parecem distantes, numa sala fria e numa noite de inverno. Procurámos alterar este cenário para um ambiente mais quente e íntimo, onde as personagens parecem ter outra ligação. Apesar de ser uma noite de inverno, nota-se que as duas personagens estão dentro de um espaço acolhedor.
imagem 3:
O meu objectivo nesta imagem foi transformar o que aparenta ser uma casa de férias normal numa casa misteriosa,escura, intrigante, assustadora, sinistra.
Para surtir esse efeito escolhi a opção "desaturate", ou seja, tirar as cores alegres das árvores, o azul do telhado e o verde do rio. Escureci toda a imagem, e mudei a cor do céu, mais acinzentada. Aumentei o contraste e diminuí a luminosidade das cadeiras e espreguiçadeiras para poderem ser mais discretas.
Cor - exemplos
Objectivo: recolher exemplos do dia-a-dia nos quais a cor desempenhe um papel determinante na comunicação visual do significado dos mesmos.
Outro exemplo que também é visivel nas estradas é o sinal STOP! mais uma vez, à cor vermelha associamos o significado - Parar!
a cor branca associamos á neve, logo ao inverno.
já as cores quentes, como o vermelho, laranja e amarelo associamos ao Outono.
a diversidade de cores dos legumes e frutas é um elemento de distinção. Para além disso, se não tivessem cores vivas, fortes a atractivas não nos chamavam tanto à atenção e não associaria-mos a comida . No caso dos alimentos a cor é um aspecto fundamental, atraiem-nos mais ou menos conforme as suas cores. Se estes alimentos apresentassem tons como o preto ou cinzento não seriam tão atractivos, logo não os consumiria-mos.
Nas cidades os tons que prevalecem são o cinzento e o preto. Estas cores têm uma conotação negativa, associamos automáticamente ao sujo e á poluição.
a água é um bom exemplo para explicar a importância da cor. A transparência (ou a ausência de cor) faz com que associemos esta bebida à pureza e à frescura. Se a água fosse cor-de-rosa não transmitiria esses valores.
os tons cinzentos associamos a um dia triste e de chuva. A um céu coberto.
os tons azuis claros associamos a um dia de sol, limpo e alegre.
no nosso dia-a-dia deparamo-nos constantemente com as 3 cores dos semáforos às quais associamos, instintivamente, a 3 acções diferentes: verde - avançar; vermelho - parar; laranja - avançar com cuidado.
Outro exemplo que também é visivel nas estradas é o sinal STOP! mais uma vez, à cor vermelha associamos o significado - Parar!
Teoria da Gestalt
O que é?
A Gestalt é uma teoria da Psicologia que tenta explicar os diferentes fenómenos psicológicos através da junção dos seus componentes num todo organizado e estruturado, ao invés de vê-los pela soma das suas partes. Por exemplo, em vez de ver um conjunto de seis ovos, farinha e manteiga vê um bolo.
A abordagem da percepção da forma só surgiu com os trabalhos de Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka.
Acima de tudo a Gestalt tentou explicar a capacidade de percepcionarmos grupos de objectos e como conseguimos observar partes constituintes de um objecto e juntá-las de modo a formar um objecto inteiro e completo. Isto é, a nossa aptidão para gerar formas completas, em vez de vermos só uma colecção de linhas simples e curvas.
As investigações deste tema deram origem às leis da percepção visual da Gestalt.
A teoria da Gestalt sucintamente pode ser definida através da expressão: “O todo é mais importante que a soma das partes”.
Leis da Percepção Visual
Lei da Proximidade – num grupo de objectos, quanto mais próximos estes estão uns dos outros, maior é a nossa tendência para os percepcionarmos como um todo.
Lei da Semelhança – elementos com características semelhantes (seja em termos de cor, forma ou tamanho) são agrupados em unidades. Quanto maior for a semelhança maior a propensão para os juntar.
Lei da Pragnância – num campo de visão há elementos que recebem mais destaque que outros. Isto permite-nos dividir o campo de visão em duas partes (figura e fundo). É nos impossível observar ambas as artes ao mesmo tempo, uma vez que o fundo passa a figura (e vice-versa) quando alteramos o nosso foco de visão.
Lei da Simetria – tendemos a ver figuras simétricas, que estejam separadas, como parte integrante de um objecto coerente.
Lei do Fecho – capacidade da mente humana para completar automaticamente objectos ou as suas formas, apesar de estes não estarem presentes, formando uma figura regular.
Lei da Continuidade – a mente faz uma ligação contínua de padrões visuais, e sonoros.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Proposta de trabalho 2: tipografia
Ricardo Reis
Ricardo Reis, heterónimo de Fernando Pessoa, é o poeta clássico, da serenidade epicurista, que aceita, com calma lucidez, a relatividade e a fugacidade de todas as coisas. Por esse motivo procurámos fazer uma composição que remetesse para a memória: criámos uma moldura utilizando simples caracteres. Relativamente ao tipo de letras, usamos o tal tal, uma letra mais clássica, califráfica, que se associa ao passado. Usámos a capitular no incio do verso, à semelhança dos livros antigos. Depois, há palavras que caracterizámos individualmente, por exemplo: “flores” acrescentámos elementos gráficos como a linha, simbolizando as pétalas; “triste” substituimos a letras –e por uma virgula que representa uma lágrima; na palavra “regaço” realçámos o significado da palavra, unindo a letras –c e –o com uma linha curva. Por ultimo, utilizamos as 24 linhas de texto obrigatórias no preenchimento da moldura.
Alberto Caeiro
Alberto Caeiro apresenta-se como um “simples guardador de rebanhos”, desejando integrar-se com a natureza. É o poeta da Natureza, que está de acordo com ela e a vê na sua constante renovação. Ele escreve este poema criticando as “almas”, os Homens, que intervêm na natureza, mais bonita, mais “verde e florida” do que qualquer obra feita pelo Homem.
No nosso trabalho de tipografia, realçamos a palavra “desenham” uma vez que representa a acção do Homem criticada no poema: os Homem planeiam tudo, põe “tudo em ordem” e “desenham paralelos de latitude e longitude”. Para realçar esta mesma ideia traçámos várias linhas, algumas delas lembra-nos prédios. Eles representam a cidade – o ponto máximo de planeamento do Homem.
Por outro lado, a frase “sobre a própria terra inocente e mais verde e florida do que isso” está afastada das outras, afastada da confusão, da cidade e dos planos dos Homens. Está em paz, sozinha, debaixo da terra e no meio da natureza. Existe uma linha que separa esses dois lugares, mas é apenas no segundo que reside a verdadeira beleza.
Usámos o tipo de letras Edwaedian Script ITC, uma letra caligrafada, elegante, simples e delicada. Demonstra fluidez e passividade.
Álvaro de Campos
Neste projecto optámos por uma representação diferente, em vez de pensarmos como um todo decidimos dar ênfase a cada palavra ou a cada significado diferente.
Primeiro que tudo, usámos as figuras do comboio, engrenagens e rodas uma vez que simboliza a essência do poema e do poeta: o movimento e os maquinismos.
A frase “forte espasmo retido dos maquinismos em fúria” desliza pelas rodas enquanto o comboio anda, simbolizando o movimento. A palavra “retido” está entre as rodas, não consegue passar, está “retida “ portanto. A palavra “fúria” está em caps lock, como se fosse um grito, uma chamada de atenção.
Quanto às rodas e engrenagens, a letras –o é representada por duas rodas sobreexpostas, mais uma vez para associar à ideia de maquinismos. A onomatopeia “rrrrrrr” é representada por letras que vão aumentando de tamanho e que se seguem da palavra “eterno”, isto quer dizer que o barulho vais crescendo e nunca mais acaba.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Tipografia - exemplos
Este é um bom exemplo de como as letras podem representar muito mais do que palavras.
Neste caso a disposição da palava "Terra" está na vertical e remete-nos instantaneamente para a figura de uma árvore: a cor castanha, a textura semelhante a um tronco, as raizes na letras -e, os ramos...
Árvore esta que está inteiramente ligada ao verdadeiro significado da palavra: Terra.
outros exemplos:
segunda-feira, 21 de março de 2011
Proposta de trabalho 1
Proposta de trabalho 1:
escolher sete palavras da letra de uma música à nossa escolha e representá-las tendo em conta os elementos e as técnicas de comunicação visual.
Música: The moon.
Banda: The microphones.
7 palavras-chave:
7 palavras-chave:
· City
· Lights
· Wave
· Bright
· Sea
· Dream
· Furious
Imagens usadas:
The great wave of kanagawa, Hokusai;
Fotografia retirada do Flickr, anónimo
Resultado final: (enquadramentos diferentes: Um CD, Capa de CD)
Memória descritiva:
Criar um lugar urbano/ industrial triste, escuro e quase morto abalado pela vivacidade de uma onda enorme e furiosa. Dois lugares com características distintas e opostas relativas à forma, à cor, à textura, movimento e estaticidade; que nos remetessem para a ideia de um sonho e de ilusão.
Análise da composição: O elemento linha é evidenciado nos contornos da onda, na verticalidade e horizontalidade das gruas que acaba por sugerir também várias direcções ; já o ponto também é evidente nas réstias de espuma da onda gigante. A tonalidade é representada através do azul da onda, do branco da espuma e do preto da cidade; visto num todo, as tonalidades são muito escuras e fortes, com um grande contraste. No que diz respeito à textura, esta pode ser percepcionada pelos vincos do papel. A diferença do tamanho da onda e da cidade sugere uma determinada escala (onda de grande dimensão e cidade muito pequena) que é utilizada para percebermos a ideia de sonho e de ilusão. Por último, a enorme onda que está prestes a rebentar sobre a cidade remete-nos para a ideia de movimento, neste caso do canto superior esquerdo para o canto inferior direito.
A nossa composição reflecte instabilidade e assimetria devido ao posicionamento da onda em relação à cidade assim como à diposição diagonal das gruas. A complexidade é visivel, de uma forma geral, na sobreposição das duas imagens e de uma forma particular, no próprio desenho das gruas e da cidade. Como já referimos anteriormente, há um exagero na representação da onda em contraste com a minimização da cidade. A disposição da onda promove espontaneidade e actividade pois reflecte emotividade, liberdade e movimento. A sobreposição das duas imagens: onda e cidade, envolvem a técnica da transparência, uma vez que “envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos”. Por ultimo: O uso da perspectiva (conseguimos perceber que as ondas mais pequenas são ondas mais distantes) na composição sugere profundidade.
terça-feira, 1 de março de 2011
Técnicas/Estratégias da Comunicação Visual
Equilíbrio / Instabilidade A importância do equilíbrio baseia-se na necessidade da sua presença devido ao funcionamento da percepção humana. O seu oposto é a instabilidade, a ausência de equilíbrio e uma expressão visual inquietante e provocadora.
Simetria / Assimetria "Simetria é equilíbrio fundamental", em que não existe margem para desequilíbrios. Cada unidade é rigorosamente trabalhada e repetida se utilizada no outro lado. Caracteriza-se pela lógica e simplicidade, mas que corre o perigo de se tornar estática e aborrecida.
A assimetria é considerada um equilíbrio precário através da variabilidade de elementos e posições, acabando por necessitar de um ajuste de várias forças.
Regularidade / Irregularidade A regularidade no design reflecte a coerência dos elementos, uma aplicação fundamentada em "algum princípio ou método constante e invariável". A irregularidade enquanto estratégia de comunicação, releva o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhuma regra pré-definida.
Simplicidade / Complexidade A simplicidade baseia-se numa técnica que compreende a uniformidade das formas elementares, sem complicações ou elaborações exageradas. Por outro lado, a complexidade é construída com base em inúmeras unidades elementares, resultando "num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão".
Unidade / Fragmentação A unidade é um equilíbrio de elementos diversos numa totalidade que se deve entender visualmente. Quando ocorre a união de vários elementos esta deve ser feita de forma a que desta união resulte visualmente um único elemento. A fragmentação é a dissolução dos elementos e unidades em partes separadas, que apesar de se relacionarem entre si não deixam de possuir características particulares.
Economia / Profusão A economia é uma organização visual moderada e sensata na utilização dos elementos. A profusão é caracterizada por diversos acréscimos que além de atenuar, enfeitam usando a ornamentação. "A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro".
Reticência / Exagero A reticência "procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos". O exagero procura construir uma composição excessiva e extravagante com o objectivo de intensificar e ampliar a expressividade presente na mensagem.
Previsibilidade / Espontaneidade A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano, para que se seja capaz de prever, com recurso ao mínimo de informação possível, como vai ser a mensagem visual. A espontaneidade caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento, por ser emotiva, impulsiva e livre.
Actividade / Passividade A actividade deve reflectir o movimento através da representação ou da insinuação. A passividade representa a "força imóvel da técnica de representação estática", permitindo transmitir uma imagem de repouso e tranquilidade.
Subtileza / Audácia A subtileza assume-se como a estratégia que em se dá a ausência de "obviedade e firmeza de propósito". A audácia é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar por ser ousada, segura e confiante.
Neutralidade / Acento A estratégia da neutralidade não torna uma composição visual menos atractiva, muito pelo contrário. A existência de uma "configuração menos provocadora de uma manifestação visual" pode ser a solução para enquadrar a mensagem transmitida aos olhos do receptor. O oposto desta técnica, "em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade" denomina-se acento.
Transparência / Opacidade A transparência "envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos". A opacidade representa o bloqueio dos elementos que são substituídos por outros a nível visual.
Coerência / Variação A coerência reforça a mensagem visual com uma abordagem uniforme e coerente que expressa a compatibilidade visual. Por outro lado, a variação apresenta-se como diversa e variada.
Realismo / Distorção A técnica do realismo procura a reprodução da realidade, daquilo que os olhos do ser humano vêem e interpretam do mundo. A distorção falsifica o realismo, "procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira".
Plano / Profundo O plano e o profundo são caracterizados pelo uso ou pela ausência de perspectiva, "e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra", procurando facultar ou retirar o aspecto natural de dimensão.
Singularidade / Justaposição A singularidade salienta "um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais". A justaposição exprime a interacção de estímulos visuais, usando para isso, dois elementos e ressalvando as relações entre eles.
Sequencialidade / Aleatoriedade A sequencialidade numa composição responde a uma ordem lógica, que seguindo uma determinada fórmula, "envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico". A aleatoriedade segue uma desorganização premeditada ou "a apresentação acidental da informação visual", com o objectivo de transmitir a ideia de falta de planeamento.
Agudeza / Difusão A agudeza "está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão". É graças à precisão e ao contorno que o objectivo final é fácil de compreender. A difusão, pelo contrário, é suave e preocupa-se menos com a precisão e mais com emoção.
Continuidade / Episódico A continuidade apresenta-se como "a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares", ou seja, a conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Por outro lado, o episódico indica desconexão, reforçando as qualidades individuais de cada parte, que em conjunto constitui um todo, tendo sempre em atenção, no entanto, o objectivo do todo.
Simetria / Assimetria "Simetria é equilíbrio fundamental", em que não existe margem para desequilíbrios. Cada unidade é rigorosamente trabalhada e repetida se utilizada no outro lado. Caracteriza-se pela lógica e simplicidade, mas que corre o perigo de se tornar estática e aborrecida.
A assimetria é considerada um equilíbrio precário através da variabilidade de elementos e posições, acabando por necessitar de um ajuste de várias forças.
Regularidade / Irregularidade A regularidade no design reflecte a coerência dos elementos, uma aplicação fundamentada em "algum princípio ou método constante e invariável". A irregularidade enquanto estratégia de comunicação, releva o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhuma regra pré-definida.
Simplicidade / Complexidade A simplicidade baseia-se numa técnica que compreende a uniformidade das formas elementares, sem complicações ou elaborações exageradas. Por outro lado, a complexidade é construída com base em inúmeras unidades elementares, resultando "num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão".
Unidade / Fragmentação A unidade é um equilíbrio de elementos diversos numa totalidade que se deve entender visualmente. Quando ocorre a união de vários elementos esta deve ser feita de forma a que desta união resulte visualmente um único elemento. A fragmentação é a dissolução dos elementos e unidades em partes separadas, que apesar de se relacionarem entre si não deixam de possuir características particulares.
Economia / Profusão A economia é uma organização visual moderada e sensata na utilização dos elementos. A profusão é caracterizada por diversos acréscimos que além de atenuar, enfeitam usando a ornamentação. "A profusão é uma técnica de enriquecimento visual associada ao poder e à riqueza, enquanto a economia é visualmente fundamental e enfatiza o conservadorismo e o abrandamento do pobre e do puro".
Reticência / Exagero A reticência "procura obter do observador a máxima resposta a partir de elementos mínimos". O exagero procura construir uma composição excessiva e extravagante com o objectivo de intensificar e ampliar a expressividade presente na mensagem.
Previsibilidade / Espontaneidade A previsibilidade sugere alguma ordem ou plano, para que se seja capaz de prever, com recurso ao mínimo de informação possível, como vai ser a mensagem visual. A espontaneidade caracteriza-se por uma falta aparente de planeamento, por ser emotiva, impulsiva e livre.
Actividade / Passividade A actividade deve reflectir o movimento através da representação ou da insinuação. A passividade representa a "força imóvel da técnica de representação estática", permitindo transmitir uma imagem de repouso e tranquilidade.
Subtileza / Audácia A subtileza assume-se como a estratégia que em se dá a ausência de "obviedade e firmeza de propósito". A audácia é uma técnica visual óbvia que deve ser utilizada para obter a maior visibilidade possível. Deve-se caracterizar por ser ousada, segura e confiante.
Neutralidade / Acento A estratégia da neutralidade não torna uma composição visual menos atractiva, muito pelo contrário. A existência de uma "configuração menos provocadora de uma manifestação visual" pode ser a solução para enquadrar a mensagem transmitida aos olhos do receptor. O oposto desta técnica, "em que se realça apenas uma coisa contra um fundo em que predomina a uniformidade" denomina-se acento.
Transparência / Opacidade A transparência "envolve detalhes visuais através dos quais se pode ver, de tal modo que o que lhes fica atrás também nos é revelado aos olhos". A opacidade representa o bloqueio dos elementos que são substituídos por outros a nível visual.
Coerência / Variação A coerência reforça a mensagem visual com uma abordagem uniforme e coerente que expressa a compatibilidade visual. Por outro lado, a variação apresenta-se como diversa e variada.
Realismo / Distorção A técnica do realismo procura a reprodução da realidade, daquilo que os olhos do ser humano vêem e interpretam do mundo. A distorção falsifica o realismo, "procurando controlar seus efeitos através do desvio da forma regular, e, em alguns outros casos, até mesmo da forma verdadeira".
Plano / Profundo O plano e o profundo são caracterizados pelo uso ou pela ausência de perspectiva, "e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação dos efeitos de luz e sombra", procurando facultar ou retirar o aspecto natural de dimensão.
Singularidade / Justaposição A singularidade salienta "um tema isolado e independente, que não conta com o apoio de quaisquer outros estímulos visuais, tanto particulares quanto gerais". A justaposição exprime a interacção de estímulos visuais, usando para isso, dois elementos e ressalvando as relações entre eles.
Sequencialidade / Aleatoriedade A sequencialidade numa composição responde a uma ordem lógica, que seguindo uma determinada fórmula, "envolve uma série de coisas dispostas segundo um padrão rítmico". A aleatoriedade segue uma desorganização premeditada ou "a apresentação acidental da informação visual", com o objectivo de transmitir a ideia de falta de planeamento.
Agudeza / Difusão A agudeza "está estreitamente ligada à clareza do estado físico e à clareza de expressão". É graças à precisão e ao contorno que o objectivo final é fácil de compreender. A difusão, pelo contrário, é suave e preocupa-se menos com a precisão e mais com emoção.
Continuidade / Episódico A continuidade apresenta-se como "a força coesiva que mantém unida uma composição de elementos díspares", ou seja, a conexão visual que faz com que uma composição se apresente unificada. Por outro lado, o episódico indica desconexão, reforçando as qualidades individuais de cada parte, que em conjunto constitui um todo, tendo sempre em atenção, no entanto, o objectivo do todo.
Exemplos de tecnicas de comunicação visual
equilibrio |
irregularidade |
simplicidade |
complexidade |
unidade |
fragmentação |
economia |
profusão |
minimização |
exagero |
previsibilidade |
espontaneidade |
actividade |
passividade |
subtileza |
audácia |
neutralidade |
ênfase |
transparência |
opacidade |
coerência |
variação |
realismo |
distorção |
plano |
profundo |
singularidade |
justaposição |
sequencialidade |
aleatório |
agueza |
difusidade |
continuidade |
episódico |
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